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Histria de Virginpolis MG

A vasta regio localizada na Bacia do Rio Doce, principalmente a situada na margem esquerda, era at a metade do sculo XVII, invel aos colonizadores, no s porque que ali habitavam os ferozes ndios Aimors e Botocudos, mas tambm porque as febres palustres dizimavam os que nela ousavam penetrar. Por este motivo, o Rio Doce em hora sendo o caminho natural para as entradas de bandeiras que visavam a tego aurfera das Minas Gerais desencorajou aqueles que, pela ousadia, poderiam ter seguido as mesmas pegadas das expedies de Fernandes Toucinho e de Marcos de Azevedo, realizadas, respectivamente, Nos anos de 1573 e 1600. procura da Serra das Esmeraldas.

Outras expedies vieram: uma chefiada pelo sertanista Joo de Azevedo Leme (1750). Outra em 1758. Dirigida pelo Guarda-Mor Joo Peanha Falco, acompanhado pelo Vigrio Padre Francisco Martins. Esta partida da Vila do Prncipe (Serro). Atingidas as nascentes do Rio Suau Pequeno, a expedio ao descobrir uma esplanada no alto do morro que domina, a extensa regio de matas virgens, orladas pelo imponente perfil da Serra Geral. ali fez alto para estabelecer pousada.

O local ou a denominar-se "Descoberta do Peanha", ao que tudo indica, em virtude do nome de seu "novo descobridor-. Em pouco tempo a fama deste descoberto correu a provncia, iniciando-se a colonizao desta regio que ou a denominar-se Mata do Peanha.

Em 1875, foram criados os dois primeiros municpios com as denominaes de Rio Doce e So Miguel e Almas, tendo por sede os arraiais de Santo Antnio do Peanha e So Miguel e Almas. A Mata do Peanha est. Hoje, subdividida em 34 municpios, entre os quais podemos citar: Peanha, Guanhes. So Joo Evangelista, Santa Maria do Suau, Rio Vermelho, Sabinpolis, Governador Valadares, Coluna, Paulistas, So Pedro do Suau, So Jos do Jacuri e Virginopolis.

O nome - Virginopolis foi dado ao municpio em homenagem Virgem
Santssima, formado pelas palavras Virginis (do latim Virgo) e polis (do grego) cidade.

O primeiro nome dado ao Distrito. Hoje Municpio de Virginopolis, foi Nossa Senhora do Patrocnio de Guanhes.

Os primitivos habitantes da regio foram os ndios da tribo Porte tambm Botocudos.

Entre os municpios de Virginopolis e Guanhes existe uma fazenda que tem o nome de Quartel. No sem razo esse nome, porque os primeiros colonizadores da regio afirmavam que, ali, os ndios tinham o seu aquartelamento ou algum aldeamento.

Os primeiros colonizadores que aqui aportaram foram fazendeiros agro pecuaristas vindos da antiga cidade de So Miguel e Almas (Guanhes), sendo os mesmos oriundos de famlias do Serro Frio: Flix Gomes de Brito, Jos Antnio da Fonseca, Capito Figueiredo, Joo Batista Coelho e Joaquim Nunes Coelho, por volta de 1838.

O aldeamento aconteceu por volta de 1858 e a situao de distrito em 24 de setembro de 1862.

A primeira capela de Patrocnio de Guanhes foi construda em terrenos doados por Flix Gomes de Brito. Recebeu o nome de Nossa Senhora do Patrocnio. em virtude da devoo que o doador tinha SS. Virgem. Era coberta de taquaras. Depois foi construda uma pequena capela de madeira e veio para benz-la o Padre Firmiano Alves de Oliveira, Vigrio de So Miguel e Almaas, em 1853. Essa igreja foi acrescentada, mais tarde, ficando a primeira parte como fundo da mesma. Nessa poca era Vigrio de Patrocnio o Padre Bento Ferreira. Mais tarde foi iniciada a Igreja do Corao de Jesus, quando Vigrio Padre Joaquim Gomes Coelho da Silva, sendo acabada por Padre Flix Natalcio de Aguiar, ambos nascidos na cidade do Serro. Devido s condies precrias da primeira, a Igreja do Corao de Jesus ficou servindo, muitos anos, para celebrao dos atos religiosos. Em 1931 foi demolida para dar lugar atual Matriz, em estilo romano com seis linhas arquitetnicas. A sua construo foi iniciada em 1932, sendo o engenheiro responsvel o Dr. Sinfrnio Brochado Jnior, e construtor o Sr. Sait'Clair Fonseca. A planta foi feita por Celso Verneck. Com a morte de Padre Flix, o acabamento ficou a cargo de Padre David de Alcntara Miranda. Devido s condies precrias, foi autorizada pelo Bispo de Governador Valadares D. Hermnio Malzoni, a demolio da Igreja Corao de Jesus.