Pesquisar 4z1mw

Meio Ambiente

Lixo

Endereos teis

sAnuncie

Bate Papo

HOME

Lixo Recicle Emprego Astronomia Desaparecidos Noticias Fale Conosco

Servio

rvore
Bolsa Dolar Euros outros
Carta ao Leitor
Cincia
Culinria
Desaparecidos
Descobrimento do Brasil
Emissoras de Rdios
Endereos teis
Historia do Brasil
Globalizao
Lixo Recicle
Mandamentos
Mapa do Brasil
Meio ambiente
Mulher
Musicas
Paises
Plantas Medicinais
Piadas
Poltica
Olimpadas
Patologia
Sites de Busca
Truques do amor
Vdeos
Nossa Historia

Meio Ambiente

O que Meio Ambiente
Declarao do Ambiente
Aqferos
gua o liquido precioso
Anfbios
Arvores
Animais Pr-histrico
Animais em extino
Aves
Baleias ancestrais
Ces
Celenterados ou Cnidrios
Cobras
Crustceos
Donativos voluntrios
Equinodermos
Gatos
Grandes Felinos
Insetos
Macacos
Mamferos em geral
Moluscos
Oceanos e Rios
Peixes gua doce
Peixes gua salgada
Porferos
Protozorios
Rpteis em geral
Tartarugas
Vdeos de Animais

Estados do Brasil

Acre
Alagoas
Amap
Amazonas
Bahia
Cear
Distrito Federal
Esprito Santo
Gois
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Maranho
Minas Gerais
Paraba
Par
Paran
Pernambuco
Piau
Rio De Janeiro
Rio Grande do Norte
Rio Grande do Sul
Rondnia
Roraima
So Paulo
Santa Catarina
Sergipe
Tocantins

Noticias

Noticias Gerais
Aquecimento global
Cincia
Cotidiano
Destaque
Dinossauros
Educao
Esportes
Especial
Economia
Internet
Mundo
Poltica
Meio Ambiente
Sade
Super gatas
Tecnologia
Turismo
Vida Animal

Transforme sua Cidade em um paraso

Noticias de Sade

Poliomielite

A Poliomielite uma doena em erradicao pela vacinao dirigida pela OMS, causada por um vrus, que causa paralisia por vezes mortal.

Vrus da Poliomielite

Vrus da Poliomielite ao Microscpio EletrnicoGrupo: Grupo IV ((+)ssRNA)
Famlia: Picornaviridae
Gnero: Enterovirus
Espcie: Enterovirus poliovirus
O poliovrus um enterovrus, com genoma de RNA simples (unicatenar) de sentido positivo (serve diretamente como DNA para a sntese proteica). Existem trs sorotipos, distintos imunologicamente, mas idnticos nas manifestaes clnicas, excetos 85% dos casos de poliomielite paraltica (o mais grave tipo) que so causados pelo sorotipo 1.

Sequelas de Poliomielite Paraltica na perna direita de criana


O vrus no tem envelope bilipdico, recoberto apenas pelo capsdeo e extremamente resistente s condies externas.

Epidemiologia
mais comum em crianas ("paralisia infantil"), mas tambm ocorre em adultos, como a transmisso do poliovrus "selvagem" pode se dar de pessoa a pessoa atravs de contato fecal-oral, o que crtico em situaes nas quais as condies sanitrias e de higiene so inadequadas. Crianas de pouca idade, ainda sem hbitos de higiene desenvolvidos, esto particularmente sob risco. O poliovrus tambm pode ser disseminado por contaminao fecal de gua e alimentos.

Todos os doentes, assintomticos ou sintomticos, expulsam grande quantidade de vrus infecciosos nas fezes, at cerca de trs semanas depois da infeco do indivduo.

Os seres humanos so os nicos atingidos e os nicos reservatrios, da a vacinao universal pode erradicar essa doena completamente. a polomielite uma doena grave

Progresso e sintomas
O perodo entre a infeco com o poliovrus e o incio dos sintomas (incubao) varia de 3 a 35 dias. A descrio seguinte refere-se poliomielite maior, paraltica, mas esta corresponde a uma minoria dos casos. Na maioria o sistema imunitrio destri o vrus em alguma fase antes da paralisia (ver mais frente).

A infeco oral e h invaso e multiplicao do tecido linftico da faringe (tonsilas ou amgdalas). Ele da ingerido e sobrevive ao suco gstrico, invadindo os entercitos do intestino a partir do lmen e a multiplicando-se.As manifestaes iniciais so parecidas com as de outras doenas virais. Podem ser semelhantes s infeces respiratrias (febre e dor de garganta, gripe) ou gastrointestinais (nuseas, vmitos, dor abdominal). Em seguida dissemina-se pela corrente sangnea e vai infectar por essa via os rgos. Os mais atingidos so o sistema nervoso incluindo crebro, e o corao e o fgado. A multiplicao nas clulas do sistema nervoso (encefalite) pode ocasionar a destruio de neurnios motores, o que resulta em paralisia flcida dos msculos por eles inervados.

As manifestaes clnicas da infeco so variadas e podem ser descritas em quatro grupos:

Doena assimptomtica: mais de 90% dos casos so assimptomticos, com limitao efectiva pelo sistema imunitrio da infeco faringe e intestino. No h sintomas e a resoluo rpida sem quaisquer complicaes.
Poliomielite abortiva ou Doena menor: ocorre em 5% dos casos, com febre, dores de cabea, dores de garganta, mal estar e vmitos, mas sem complicaes srias.
Poliomielite no-paraltica com meningite assptica: ocorre em 1 ou 2% dos casos. alm dos sintomas iniciais da doena menor, ocorre inflamao das meninges do crebro com dores de cabea fortes e espasmos musculares mas sem danos significativos neuronais.

Sequelas de Poliomielite Paraltica na perna direita de crianaPoliomielite paraltica ou doena maior: de 0,1 a 2% dos casos. Aps os trs ou quatro dias depois dos sintomas iniciais da doena menor desaparecerem (ou cerca de 10 dias depois de se iniciarem), surge a paralisia devido a danos nos neurnios da medula espinal e crtex motor do crebro. A paralisia flcida (porque os membros afectados so maleveis ao contrrio da rigidez que ocorre noutras doenas) afecta um ou mais membros, e msculos faciais. O nmero de msculos afectados varia de doente para doente e tanto pode afectar apenas um grupo discreto como produzir paralisia de todos os msculos do corpo. Se afectar os msculos associados ao sistema respiratrio ou o centro neuronal medular que controla a respirao subconsciente directamente, a morte provvel por asfixia. A paralisia respiratria devida poliomielite bulbar, que afecta esses nervos: a taxa de mortalidade da variedade bulbar 75%. As regies corporais paralisadas conservam a sensibilidade. Se o doente sobreviver alguns podero recuperar alguma mobilidade nos msculos afectados, mas frequentemente a paralisia irreversvel. A mortalidade total de vtimas da poliomielite paraltica de 15 a 30% para os adultos e 2 a 5% para crianas.
A sndrome ps-poliomielite atinge cerca de metade das vtimas de poliomielite muitos anos depois da recuperao (por vezes mais de 40 anos depois). Caracteriza-se pela atrofia de msculos, presumivelmente pela destruio no tempo da doena de muitos neurnios que os inervavam. Com a perda de actividade muscular da velhice a atrofia normal para a idade processa-se a taxas muito mais aceleradas devido a esse facto.

Diagnstico e tratamento

O diagnstico por deteco do seu DNA com PCR ou isolamento e observao com microscpio electrnico do vrus de fluidos corporais.


"Pulmo de ferro" assistindo doente com paralisia totalA poliomielite no tem tratamento especfico. No ado preservava-se a vida dos doentes com poliomielite bulbar e paralisia do diafragma e outros msculos respiratrios com o auxlio de mquinas que criavam as presses positivas e negativas necessrias respirao por eles (respirao artificial ou pulmo de ferro). Antes dos programas de vacinao, os hospitais peditricos de todo o mundo estavam cheios de crianas perfeitamente lcidas condenadas priso do seu "pulmo de ferro".


Vacinao com vacina Sabin a crianaA nica medida eficaz a vacinao. H dois tipos de vacina: a Salk e a Sabin. A Salk consiste nos trs serotipos do vrus inactivos com formalina ("mortos"), e foi introduzida em 1955 por Jonas Salk. Tem a vantagem de ser estvel, mas cara e tem de ser injectada trs vezes, sendo a proteco menor. A Sabin, que comeou a ser testada em humanos em 1957 e foi licenciada em 1962, consiste nos trs sertipos vivos mas pouco virulentos. de istrao oral, baixo preo e alta eficcia, mas em 1 caso em cada milho os vrus vivos tornam-se virulentos e causam paralisia. Nos pases onde a poliomielite ainda existe deve ser usada a Sabin porque o risco baixo mais que contrabalanado pelo risco real da verdadeira poliomielite. Nos pases onde ela j foi erradicada, a vacina Salk mais que suficiente e os riscos de paralisia menos aceitveis.

Histria
A poliomielite conhecida desde a pr-histria. Em pinturas do antigo Egipto j aparecem figuras com membros flcidos atrofiados tpicos da doena.

O Imperador romano Claudius foi paralisado na infncia numa das pernas.

A primeira descrio mdica da doena foi feita por Jakob Heine em 1840 enquanto Karl Oskar Medin foi o primeiro a estud-la seriamente em 1890, o que levou sua denominao alternativa, doena de Heine-Medin.

Em 1988, a OMS com o apoio de Rotary International, no seguimento da erradicao do vrus da varola, estabeleceu o objectivo de atravs de campanhas de vacinao erradicar o poliovirus do planeta at ao ano 2000.


Mapa da incidncia da doena hoje: azul zonas livres, vermelho zonas mais endmicasA Europa, a Austrlia, Amrica do Norte e a Amrica do Sul j se encontram livres. Na frica h focos activos na Nigria, onde alguns ims fundamentalistas recentemente declararam que a vacina uma conspirao americana para esterilizar e infectar com SIDA/AIDS os homens nigerianos; enquanto na sia, na ndia ainda ocorrem casos todos os anos, bem como no Afeganisto e no Paquisto.

Recentemente, a Fundao Bill e Melinda Gates deu um importante donativo que foi igualado por Rotary International no sentido de completar a ltima fase de erradicao da poliomielite.

O ltimo caso de transmisso selvagem em Portugal foi em 1986, e no Brasil em 1989.

Opine pela inteligncia ( "PLANTE UMA RVORE NATIVA")

Conhea o Ache Tudo e Regio o portal de todos Brasileiros. Coloque este portal nos seus favoritos. Cultive o hbito de ler, temos diversidade de informaes teis ao seu dispor. Seja bem vindo , gostamos de suas crticas e sugestes, elas nos ajudam a melhorar a cada ano.

Faa parte desta comunidade, venha para o Ache Tudo e Regio

Copyright 1999 [Ache Tudo e Regio]. Todos os direitos reservado. Revisado em: 29 setembro, 2023. No nos responsabilizamos pelo contedo expresso nas pginas de parceiros e ou anunciantes. (Privacidade e Segurana) Melhor visualizado em 1024x768